Fuad Noman, morre aos 77 Anos: A Trajetória do Prefeito de Belo Horizonte e Sua Luta Contra o Câncer Linfático

Fuad Noman, morre aos 77 Anos:

Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, Morre aos 77 Anos Após Longa Batalha Contra Pneumonia e Câncer Linfático

Por: Mari Barbosa

Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), faleceu aos 77 anos nesta quarta-feira (26), após complicações de um quadro de pneumonia. O político estava internado no Hospital Mater Dei desde 3 de janeiro, lutando contra uma insuficiência respiratória aguda grave, agravada por seu histórico de câncer linfático.

Noman, que havia sido reeleito em 2022 para comandar a capital mineira, enfrentou uma série de problemas de saúde nos últimos meses. Apesar de apresentar melhora temporária e receber alta da UTI em 29 de janeiro, seu estado se deteriorou, levando ao óbito.

A Vida e a Carreira Pública do Prefeito de Belo Horizonte

Quem Foi Fuad Noman?

Fuad Jorge Noman Filho nasceu em Belo Horizonte, em 30 de junho de 1947. Formado em Ciências Econômicas e pós-graduado em Programação Econômica, ele construiu uma sólida carreira no serviço público, iniciando como funcionário do Banco Central e atuando em cargos estratégicos no governo federal e estadual.

Entre suas principais funções, destacam-se:

  • Secretário Executivo da Casa Civil (1996-1997) no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
  • Presidente da Brasilprev Seguros (1996-2002).
  • Secretário da Fazenda de Minas Gerais (2003-2007) no governo Aécio Neves.
  • Secretário de Transportes e Obras de Minas Gerais (2007-2010).
  • Presidente da Gasmig (2011-2012).

Em 2020, foi eleito vice-prefeito na chapa de Alexandre Kalil e, em 2022, assumiu como Prefeito de Belo Horizonte após a renúncia de Kalil. No mesmo ano, foi reeleito em segundo turno com 53,73% dos votos válidos.

Fuad Noman, morre aos 77 Anos:
Fuad Noman no lançamento do 45º Arraial de Belo Horizonte, em 2024 — Foto: Rodrigo Clemente/PBH

A Batalha do Prefeito de Belo Horizonte Contra o Câncer Linfático

Em julho de 2024, Fuad Noman revelou que estava em tratamento contra um linfoma, descoberto em exames de rotina. O Prefeito de Belo Horizonte passou por cirurgia e iniciou sessões de quimioterapia, concluídas em outubro.

No entanto, em novembro, foi internado novamente devido a dores nas pernas, efeito colateral do tratamento contra o câncer linfático. Em dezembro, ausentou-se da diplomação e da posse (1º de janeiro de 2025), participando remotamente por recomendação médica.

Sua última internação ocorreu em 3 de janeiro, quando foi diagnosticado com pneumonia grave. Apesar dos esforços médicos, o Prefeito de Belo Horizonte não resistiu.

Histórico da Última Internação do Prefeito de Belo Horizonte

Prefeito de Belo HorizonteFuad Noman, enfrentou uma batalha intensa contra complicações respiratórias após sua última internação em 3 de janeiro. Diagnosticado com insuficiência respiratória aguda, o político apresentou melhora inicial e foi extubado no dia 6, mas precisou ser reintubado três dias depois.

No dia 10 de janeiro, Fuad Noman passou por uma traqueostomia. Em 25 de janeiro, o Hospital Mater Dei informou que o Prefeito de Belo Horizonte estava curado da pneumonia. Apesar da alta da UTI em 29 de janeiro, ele permaneceu internado para acompanhamento médico.

O Legado de Fuad Noman Além da Política

Além de sua carreira pública, Fuad Noman era escritor, autor de três livros:

  1. “O Amargo e o Doce” (2017)
  2. “Cobiça” (2020)
  3. “Marcas do Passado” (2022)

Em suas obras, ele explorava a poesia do cotidiano, distanciando-se do mundo financeiro que marcou sua trajetória profissional.

Reações à Morte do Prefeito de Belo Horizonte

A notícia do falecimento de Fuad Noman gerou comoção em Belo Horizonte e em todo o país. Autoridades políticas, incluindo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de Minas Gerais, manifestaram pesar.

O vice-prefeito, Álvaro Damião (União), assumirá interinamente o cargo até que novas definições sejam estabelecidas.


O Fim de uma Era para o Prefeito de Belo Horizonte

A morte de Fuad Noman marca o fim da trajetória de um dos nomes mais influentes da política mineira. Sua luta contra o câncer linfático e a pneumonia evidenciam a resistência de um líder que, mesmo fragilizado, manteve seu compromisso com Belo Horizonte até os últimos momentos.

Seu legado como gestor, economista e escritor será lembrado por gerações, consolidando-o como uma das figuras mais emblemáticas da história da capital mineira.

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